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Deborah Secco relata momentos da maternidade e revela até frustrações

Deborah Secco com a filha, Maria Flor, na capa da Glamour - Foto: Isabel Garcia/Glamour Em maio, no mês das mães, Deborah Secco é a estrela de capa da revista

Deborah Secco com a filha, Maria Flor, na capa da Glamour - Foto: Isabel Garcia/Glamour
Deborah Secco com a filha, Maria Flor, na capa da Glamour - Foto: Isabel Garcia/Glamour

Redação Publicado em 28/04/2016, às 13h57

Em maio, no mês das mães, Deborah Secco é a estrela de capa da revista Glamour junto com a filha, Maria Flor, de quatro meses. Na entrevista, ela revelou alguns momentos de sua gravidez e contou como tem lidado com a maternidade ao lado do marido, Hugo Moura.

Apesar da felicidade de se tornar mãe, a atriz contou que não foi uma gravidez planejada: “Parei de tomar pílula pra congelar meus óvulos, porque todas as minhas amigas estavam com dificuldade de engravidar, e o médico falou que o ideal era congelar com 35. Pra fazer o procedimento, tinha que ficar durante seis meses sem anticoncepcional. Aí, por causa de uma camisinha furada, Maria nasceu”.

Ela lembra perfeitamente o dia em que a filha foi concebida: “28 de março de 2015. Eu estava no meu primeiro dia fértil. Coloquei as pernas pra cima porque dizem que isso aumenta as chances de ser menina. Aí a gente ficou um tempão brincando: ‘Será que Maria já está aqui?’”.

No entanto, a maternidade não é feita apenas de bons momentos. Com isso, Deborah fez um relato sensível deste período: “Ninguém me avisou que a criança não dá amor no primeiro mês! Ainda mais no meu caso, que não amamentei [ela não teve leite e enfrentou uma mastite]. Sentia que qualquer pessoa que estivesse ali trocando fralda, dando banho e mamadeira, pra ela estava bom. É uma dedicação absurda, o bebê demanda de três em três horas cronometradas. Aí você sente que dá muito e não recebe nada em troca. É frustrante”.

Já sobre o momento do parto, a atriz contou: “Ela nasceu de 37 semanas, em São Paulo. A bolsa estourou às 2h da madrugada! Liguei pra minha melhor amiga, que é médica e dava plantão no Einstein, e corremos pra lá. Fiquei 6 horas em trabalho de parto, tudo caminhando pra um normal, mas detectaram que havia mecônio [fezes do bebê] no meu líquido amniótico. O médico falou que ia ter que abrir em dez minutos. E a gente seguiu pra sala de parto, o Hugo junto. Foi realmente o momento mais emocionante da minha vida. Fiquei eufórica nas quatro horas seguintes ao parto”.

Mesmo nos momentos difíceis, ela pode contar com a ajuda do marido: “O Hugo me surpreendeu demais. Ele é jovem [26 anos] e se mostrou mais maduro que eu. Ter ele ao lado me deu tanta força. Hugo me disse todos os dias da gravidez que eu estava linda – eu sabia que eu não estava linda, sabe assim? Duvido que uma grávida se sinta linda, como algumas dizem por aí. É delicioso sentir o bebê, claro, mas linda, linda… isso não”.