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Simone e Simaria falam sobre fãs eufóricas em seus shows: “Elas até mostram os peitos”

Simone e Simaria relembram início difícil: "Vivíamos com 200 por mês" - Foto: Reprodução/ Instagram Um das duplas mais tocadas na atualidade, Simone e Simaria

Simone e Simaria relembram início difícil: “Vivíamos com 200 por mês” - Foto: Reprodução/ Instagram
Simone e Simaria relembram início difícil: “Vivíamos com 200 por mês” - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 06/02/2017, às 08h35 - Atualizado às 08h40

Um das duplas mais tocadas na atualidade, Simone e Simaria começaram o ano com o pé direito, lançando o “sofrido” DVD Live, com versões de seus maiores sucessos.

Segundo Simone, de 38 anos, a receita do sucesso é cantar os perrengues que ela e a irmã (e também as amigas) passaram na vida. Ao jornal Extra desta segunda-feira (06/02), a cantora revelou que e as fãs enlouquecem em seus shows, e que algumas vão além:

“Cantamos o que a gente já viveu, o que amigas passaram… É gratificante mostrar a força que a brasileira tem. A gente canta: se a mulher quiser beber, ela vai beber; se ela quiser sair, vai sair. Ser porta-voz dessa liberdade é uma alegria”, declarou Simone.

Simone e Simaria falam sobre fãs eufóricas em seus shows – Foto: Reprodução/ Instagram

“Na euforia do show, tem mulher que mostra até os peitos! Elas piram, choram, se descabelam…”, continuou.

À publicação, a dupla revelou o motivo pelo qual trocaram o forró pelo sertanejo.

“Com o forró, não tínhamos conseguido chegar ao Sul e ao Sudeste. Com o sertanejo, As Coleguinhas alcançaram o Brasil inteiro e o exterior: Londres, Suíça, Estados Unidos… Se foi esse o projeto que nos deu tudo o que está acontecendo hoje, por que não abraçar esse estilo de verdade? Nosso show tem 20% de forró e 80% de sertanejo. Os fãs de antes continuam, e quem não era, agora é”, explicou Simaria.

Vida sem ostentação e início difícil

Curtindo um estilo de vida em diferente do início da carreira, as duas preferem não ostentar. Para Simaria, essa vaidade é coisa de que tem cabeça vazia:

“Quem faz isso é gente com cabeça fraca, vazia. Quem acredita no seu potencial não esbanja, não precisa ficar provando as coisas o tempo todo”, continuou.

As duas ainda relembram a início de carreira com muitas portas fechadas, e a busca pelo corpo do pai, enterrado como indigente, aos 44 anos, em 1993:

“Só não passamos fome porque Deus não quis. Vivíamos com R$ 200 no mês, mas persistimos. A gente precisou sofrer para hoje ter os pés no chão”, disse.

“Esse assunto dói [falar sobre o pai], não passa nunca. Quando a gente encontrar, acho que vai ser um alívio. Principalmente para mim, que prometi a mim mesma que isso vai dar certo”, finalizou Simaria.