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Luana Xavier desabafa após sofrer racismo em aeroporto no Rio: “Muita raiva”

Atriz estava acompanhada da mãe

Luana Xavier relatou situação de racismo em aeroporto no Rio - Foto: Reprodução/ Instagram@luaxavier
Luana Xavier relatou situação de racismo em aeroporto no Rio - Foto: Reprodução/ Instagram@luaxavier

Redação Publicado em 13/01/2024, às 06h40

A apresentadora e atriz Luana Xavier, de 36 anos, contou no Instagram que foi vítima de racismo juntamente com a mãe, ao embarcar no Galeão, Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, com destino a Maceió.

Na rede social, ela publicou um longo desabafo em vídeo e detalhou o que aconteceu: 

“Mais uma vez, aqui contando o constrangimento passado no aeroporto, aqui no Galeão. Estou indo para Maceió, eu e minha mãe, e o nosso constrangimento já começou na hora do check-in. A gente foi fazer o check-in, despachar nossas bagagens. Sou ‘categoria diamante’, minha mãe é ‘categoria ouro’. Fomos para a fila premium, que era justamente para a ‘categoria diamante’ e ‘categoria ouro’. E aí, quando a gente estava na fila, não tinha ninguém na fila, na verdade, né? Nós fomos as primeiras, sendo que já tinham pessoas sendo atendidas em dois guichês”, começou.



Luana acrescentou: “E aí, uma das atendentes saiu do guichê... Saiu, tipo, ela tem que pular, né? Porque ela tem que pular a parte que tem a esteira. Ela saiu, ela pulou, veio até a gente para perguntar se a gente era ‘ouro’ ou ‘diamante’. E a gente respondeu que sim. Acho que ela se sentiu incomodada de duas mulheres pretas estarem ali naquela fila”, continuou.

A atriz explicou que teve a bagagem revirada insistentemente no raio-x:

“Sou uma pessoa pública... E aí, passo por uma situação dessa, quem está vendo de fora, fala: ‘gente, deve estar carregando alguma coisa que não deve. Deve estar carregando droga’”, argumentou. 

Luana disse ao gshow que o “racismo dói” e que procura justificativas para amenizar o constrangimento que passou ao lado da mãe no aeroporto:

“Fico procurando justificativas que amenizem a dor do racismo que sofro insistentemente, principalmente em aeroportos. Às vezes, repito como um mantra: ‘devo passar por tantas revistas aleatórias porque viajo muito. Se eu viajasse pouco essa matemática seria diferente’. Se eu que sou uma pessoa relativamente conhecida, que tem uma vida pública, passo por tanto constrangimento, imaginem as pessoas negras que não têm projeção midiática e que acabam tendo suas histórias de racismo ocultadas? Minha paciência já não existe mais. Hoje me vi exaltada, falando aos gritos para que todo mundo ouvisse. E, ao mesmo tempo em que não conseguia conter minha raiva, ainda pensava que poderia ser presa caso me acusassem de desacato. É muito difícil ser uma pessoa preta no Brasil”, lamentou.

 
 
 
 
 
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