EDUARDO GRABOSKI

Crise de pânico, tensão no palco, João Kléber bem à vontade e mais: os bastidores do novo Teste de Fidelidade

João Kléber no comando do novo Teste de Fidelidade - Foto: Eduardo Graboski
João Kléber no comando do novo Teste de Fidelidade - Foto: Eduardo Graboski
Eduardo Graboski

por Eduardo Graboski

Publicado em 04/07/2023, às 09h22

Luzes piscando, plateia vibrando e música de suspense. Eis que surge João Kléber para comandar o novo Teste de Fidelidade, na RedeTV!. Aliás, a atração é apresentada e idealizada por ele, que já exportou o formato para mais de 100 países. Estivemos na gravação da estreia e vamos contar, agora, tudo o que aconteceu nos bastidores.

O corre-corre começou bem antes de abrirem o estúdio para a plateia. João Kléber chegou animado à emissora. Acompanhado de seu fiel escudeiro, o diretor Rafael Paladia, conferiu de perto o novo cenário, conversou com a equipe de produção e checou cada detalhe: câmeras, luzes, microfones e roteiro. Era como se estivesse analisando o terreno para dar um show em cena.

Bem à vontade, o apresentador parecia se divertir com tudo. E aparentemente estava tranquilo. Distribuiu sorrisos, conversou com o staff, cumprimentou o elenco, arriscou algumas selfies e vídeos para as suas redes sociais. O clima era de descontração, mesmo com a pressão da estreia. Não à toa! João Kléber é mestre na arte de improvisar e comandar programa de auditório.



Nos corredores da TV, uma movimentação intensa. Convidados chegando para maquiar, produtores discutindo roteiro e acertando os últimos detalhes. No camarim surge um imprevisto. Era a notícia que corria nos bastidores. A mulher do homem testado teve uma crise de ansiedade. Ela chegou muito agitada. Queria descobrir se tinha sido traída. “Será que o meu casamento de 7 anos vai acabar?”, perguntava a moça para todos.

Novo Teste de Fidelidade
João Kléber no comando do novo Teste de Fidelidade
O clima era de apreensão. A mulher não tinha condições de entrar no palco. Os produtores foram rápidos. Acolheram a mulher e conseguiram acalmá-la depois de longas conversas. A tensão aumentava. No camarim ao lado, a sedutora teve uma crise de pânico. Era sua estreia na TV. Estava ansiosa, era compreensível. Dar as caras em rede nacional não é para qualquer uma.

Por ali, as produtoras foram essenciais para acalmar os ânimos e dar mais tranquilidade para a atriz. Nada como uma boa conversa antes de enfrentar as câmeras. Novamente mostraram o roteiro e falaram sobre a interação que ela teria com João Kleber. A sedutora ganhou confiança, respirou e se recompôs.

Enquanto isso, a plateia chegava para a gravação. No estúdio, o clima era de alegria. Música alta, animada. Todos impressionados com o novo cenário e com aquele ar de novidade. Curiosos, funcionários de outros setores circulavam pela coxia.

A movimentação de câmeras e auxiliares era intensa. Um programa tão dinâmico como o Teste de Fidelidade exige mais agilidade e dedicação do seu staff. A emissora estava vivendo um corre-corre incomum. Até porque a maioria dos programas da casa tem um formato mais tradicional, com câmeras paradas e posições pré-determinadas em cada cena. Agora, exigia-se mais movimentos e cortes rápidos.

Perto do estúdio, em outro camarim, o homem testado estava tranquilo. É o que comentavam os produtores. Talvez porque não tivesse traído a esposa. Ou talvez tivesse a certeza de que não poderia voltar no tempo e, a partir dali, teria que assumir as consequências e pedir desculpas em público. Em poucos minutos tudo seria revelado...

João Kléber avisa que está pronto. A produção corre para posicionar todo mundo e a gravação começa. O apresentador surge ainda mais à vontade, com uma energia gritante. O programa começa – e termina – lá em cima! Ele assiste ao teste junto com o público, provoca a plateia, interage com sua assistente de palco e conversa olho a olho com a câmera. João Kléber comanda o espetáculo com maestria.

Aliás, em novo formato, o Teste de Fidelidade se transformou em um show. Sem imagens apelativas, nudez ou coisa do tipo, o programa foca na investigação de cada caso. Investe em um aplicativo espião, que é instalado nos celulares das vítimas, e aposta em imagens cinematográficas. De mansões a limusine, o luxo está presente em cada cena.

Bastidores do novo Teste de Fidelidade
Bastidores do novo Teste de Fidelidade - Foto: Eduardo Graboski

 

No palco, marido e mulher falam sobre a relação. A plateia dá pitaco sobre a vida deles. O caos – no bom sentido – é o ponto alto. A assistente de palco, Renata Teruel, dá o tom do debate. Conversa com João Kléber, tem opiniões contrárias e interage com os convidados. Eis que o apresentador solta: “para, para, para”. É hora de saber se o homem traiu ou não.

Sem spoilers, o programa vai ao ar amanhã, logo depois do Super Pop, às 23h30. O que sabemos é que rolou uma briga real entre o marido e a mulher. Um bate boca daqueles, capaz de segurar quem assiste por horas. Seria pela infidelidade dele? Ou por que o homem ficou indignado com o pedido do teste da mulher? Afinal, nem todos os caras aceitam essa exposição.

O fato é que os dois trocaram ofensas e partiram para briga física. Mais uma vez a produção – e os seguranças – agiram rápido. O casal foi separado e a confusão controlada. O barraco seguiu nos bastidores. “É difícil prever o comportamento de cada um, vai ser sempre uma surpresa”, dizia uma das produtoras. Realmente, o inusitado faz parte do programa. E isso é o que torna o Teste de Fidelidade um sucesso.

Para a nova temporada podemos esperar, portanto, uma megaprodução, histórias envolventes, muitas reviravoltas, risadas, mistério, um cenário ainda mais moderno e hi-tech, um apresentador solto e divertido, uma plateia realmente participativa e um elenco bem entrosado, que interage com o apresentador e traz opiniões firmes, conectadas com quem está em casa.

A expectativa é grande para a estreia. A emissora aposta todas as suas fichas na volta da atração, que promete recorde de audiência. E João Kléber, mais uma vez, mostra que é capaz de reinventar a qualquer momento com um formato popular, polêmico e atemporal. É o início de uma nova fase do entretenimento na TV, onde se espera a volta de outros grandes sucessos dos anos 90 e 2000.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do CENAPOP.