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Letícia Cazarré faz reflexão após filha passar um mês na UTI: "Nunca imaginei passar por isso"

Letícia Cazarré deu à luz Maria Guilhermina, que nasceu com Anomalia de Ebstein

Letícia Cazarré e sua filha, Maria Guilhermina - Foto: Reprodução / Instagram
Letícia Cazarré e sua filha, Maria Guilhermina - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 22/07/2022, às 09h30

Através de seu Instagram, a estilista e jornalista Letícia Cazarré fez uma postagem nesta sexta-feira (22/07) para desabafar sobre o primeiro mês conturbado de Maria Guilhermina, sua filha caçula com o ator Juliano Cazarré. Maria nasceu com uma cardiopatia rara, a Anomalia de Ebstein, e chegou a passar por uma cirurgia em um hospital de São Paulo. A garotinha continua internada em observação.

"Um mês no hospital. Um mês! A maior parte dele, dentro de uma UTI neonatal. Nunca imaginei passar por isso. Contudo, aqui estou. Ou melhor, estamos. Maria Guilhermina tem sido minha companhia, meu norte, meu maior exemplo. Foi ela, e não eu, quem ficou com a pior parte desta jornada. Uma pequena recém-chegada à vida e imediatamente levada dos braços dos pais para o centro cirúrgico. Teve o peitinho aberto e o coração, consertado. Ao invés de voltar para mim, teve como colo um berço mecânico, cheio de fios, apitos e canos ligados direto em seu frágil corpinho", começou Letícia na legenda de sua postagem.

Ela continua, detalhando sobre alguns momentos tensos ao descobrir sobre a condição de Maria: "Quando a vimos pela segunda vez, sua aparência já era bem diferente. Inchada, sedada, lutando pela vida. O que pode uma mãe fazer ao ver sua filha assim, a não ser ajoelhar-se e rezar? Pedir a Deus que a proteja, que a cure e que diminua o seu sofrimento. E, então, ficar de pé ao seu lado, que é o que ela merece".

A estilista ainda fez um desabafo sobre o fato de ter que conciliar a maternidade com os outros quatro filhos que possui com Juliano. "Enquanto isso, longe dos meus olhos e braços ficaram os outros quatro filhos. Uma distância que tampouco poderia imaginar, mas que a vida me convidou a enfrentar, por amor. Coração dividido, mas dilatado! E tudo vai ganhando um sentido maior. O chamado à maternidade é radical, vocação divina na terra, e por isso mesmo, não pode ser atendido pela metade. É preciso entregar-se de corpo e alma. Estar disposta a amar e a sofrer na mesma medida, porque não existe amor sem sacrifício. Hoje, mais do que nunca, posso dizer com São Paulo: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta", finalizou.

 
 
 
 
 
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